Foto: Divulgação A pesquisa XP/Ipespe realizada entre 25 e 28 de outubro e divulgada nesta quarta-feira, revela que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto, com 42% do eleitorado. Jair Bolsonaro fica em segundo lugar, com 28%. Em seguida, aparecem o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT (11%), o governador de São Paulo, João Doria, do PSDB (4%), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (3%), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), 2%.
No cenário que inclui o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também do PSDB, Lula alcança 41%, seguido por Bolsonaro (25%) e por Ciro (9%). Depois aparecem Sérgio Moro (8%), e, com 3% cada, estão Mandetta, o apresentador José Luiz Datena e Eduardo Leite. Pacheco atinge 2% e a senadora Simone Tebet, do MDB, 1%.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Lula venceria todos os candidatos. Contra Bolsonaro, o petista ganharia por 50 a 32%. Contra Moro, Lula venceria por 52% a 34%. Na disputa com Ciro, o ex-presidente alcançaria 49%, ante 29% do pedetista.
Em disputa contra Doria, Lula receberia 51% e o tucano, 27%. Com Eduardo Leite, o resultado seria de 50% a 28%.
O levantamento foi feito com 1.000 entrevistados com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou menos e o intervalo de confiança é de 95,5%.
Lula vem liderando as intenções de votos dos eleitores brasileiros desde o ano passado, quando todos os processos movidos contra ele pelo ex-juiz Sérgio Moro, possível candidato ao Planalto no ano que vem, foram arquivados por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A credibilidade de Moro saiu muito desgastada após os julgamentos da Suprema Corte, e se revelam agora nas pesquisas de opinião.
O líder popular, no entanto, tem-se mantido ao largo da cena política, sem entrar de frente nas grandes questões que afligem os brasileiros. Mesmo em relação a Bolsonaro, Lula tem defendido, de forma tímida, o seu impedimento. Segundo interlocutores do ex-presidente, o atual mandatário tende a chegar enfraquecido à campanha eleitoral, o que seria positivo para a possível reeleição do petista.