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04/06/2021 às 16h42min - Atualizada em 04/06/2021 às 16h42min

Cientistas apontam novo antiviral capaz de prevenir casos graves de Covid-19

Cientistas apontam novo antiviral capaz de prevenir casos graves de Covid-19

OLHAR DIGITAL
Foto: Divulgação
Uma pesquisa realizada pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) apontou que o antiviral experimental Tempol pode ser um potencial tratamento à Covid-19.

Segundo a Veja, a medicação oral tem o intuito de impedir a atividade de uma enzima viral chamada RNA que é essencial para proliferação do SARS-Cov-2 nas células do corpo. Impedir que o vírus responsável pela Covid-19 se multiplique é essencial para controlar as infecções e evitar o agravamento de casos da doença.

Precisamos urgentemente de tratamentos adicionais eficazes e acessíveis para a Covid-19. Um medicamento oral que impede a replicação do SARS-CoV-2 seria uma ferramenta importante para reduzir a gravidade da doença”, afirmou a diretora do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano (NICHD, na sigla em inglês), Diana W. Bianchi.

Uma das autoras do estudo disse estar esperançosa com a descoberta da ação do Tempol na infecção, pois, em estudos feitos em animais, o medicamento foi capaz de alcançar tecidos que são os alvos primários do SARS-Cov-2, como células salivares e o pulmão.

Apesar de ser uma boa notícia, vale ressaltar que o medicamento ainda precisa ser submetido a novos testes e estudos adicionais para ser aprovado. A pesquisadora Tracey A. Rouault, coordenadora do estudo e chefe da Seção de Metabolismo do Ferro Humano do NICHD, ressaltou a importância dos testes clínicos em humanos, para a comprovação dos resultados do Tempol em pacientes no início da doença.

Atualmente, o único antiviral aprovado para o tratamento da Covid-19 é o Remdesivir, que possui um custo alto, mas em estudos clínicos reduziu o tempo de recuperação de pacientes hospitalizados com a doença. Entretanto, especialistas alertam que o medicamento ainda não possui provas significativas de sua ação benéfica e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o uso do Remdesivir.

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